G1 • 16 de abril de 2019
Abraham Weintraub anunciou nomes para as secretarias de Educação Básica, de Educação Superior, de Regulação e Supervisão da Educação Superior e de Educação Profissional e Tecnológica, além de mudar o secretário-executivo mais uma vez.
O presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia de posse do Ministro de Estado da Educação, Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta terça-feira (9). — Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Um dia após tomar posse, o novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou, na tarde desta quarta-feira (10), a nomeação de quatro novos secretários para a pasta, além de mais uma mudança na Secretaria-Executiva do MEC.
Em um comunicado divulgado pela assessoria de imprensa, o ministério afirmou que "o presidente da República, Jair Bolsonaro, deu carta branca para Weintraub escolher todo o seu primeiro escalão". Na terça, nas cerimônias de posse e transmissão de cargo, o novo ministro disse que não é radical e que é capaz de entregar resultados.
“Objetivo é acalmar os ânimos, colocar a bola no chão, pôr para rodar, republicanamente, respeitando diferentes opiniões”, disse Abraham Weintraub.
Até as 15h desta quarta, os cargos de presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e diretor da Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb) do Inep seguiam vagos.
O Inep é a autarquia do MEC que realiza o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que fica sob a responsabilidade da Daeb.
Veja os nomes dos novos secretários do MEC:
Secretários mantidos
Com a mudança, apenas duas secretarias do MEC foram mantidas desde o início do governo: a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp), e a Secretaria de Alfabetização (Sealf), que foi criada pelo novo governo e é ocupada por Carlos Nadalim, incumbido de apresentar uma nova política nacional para a alfabetização.
Secretaria-Executiva
Antonio Paulo Vogel de Medeiros é o quinto nome indicado publicamente para o cargo de secretário-executivo do MEC, considerado o "número 2" da pasta.
Em janeiro, o primeiro a efetivamente assumir o cargo foi Luiz Antônio Tozi e, até agora, foi o que se manteve na função por mais tempo, pouco mais de dois meses. Ele foi exonerado em 12 de março após uma disputa interna entre grupos ligados aos militares e os seguidores do escritor Olavo de Carvalho.
Na época da exoneração, o nome de Rubens Barreto da Silva, que na véspera havia sido nomeado secretário-executivo adjunto. Porém, ele nunca chegou a ser nomeado ou tomou posse efetivamente do cargo.
Em 14 de março, o então ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, anunciou por meio de seu perfil em uma rede social que a nova secretária-executiva seria Iolene Lima, que foi diretora de um colégio batista no Interior de São Paulo e, na época, tinha um cargo dentro da SEB.
Lima também nunca chegou a ser nomeada oficialmente e, oito dias depois do anunciou, divulgou uma nota afirmando que fora informada de que não ficaria mais no ministério.
A Secretaria-Executiva passou 17 dias sem comando definitivo, e só teve outro nome oficialmente nomeado no "Diário Oficial de União" em 29 de março. Na ocasião, o governo anunciou a escolha do nome do tenente-brigadeiro Ricardo Machado Vieira para o cargo. Menos de duas semanas depois, com a troca de ministro, foi anunciada a mais recente troca de secretário-executivo.
Notícia publicada no site G1, em 10/04/2019, no endereço eletrônico: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2019/04/10/novo-ministro-do-mec-anuncia-troca-de-quatro-secretarios-e-da-secretaria-executiva.ghtml