Pandemia reforça fusão no ensino superior

VEJA • 17 de maio de 2021

Fonte da Notícia: VEJA
Data da Publicação original: 17/05/2021
Publicado Originalmente em: https://veja.abril.com.br/blog/radar-economico/pandemia-reforca-fusao-no-ensino-superior/


As empresas de ensino superior se depararam com um grande desafio na pandemia ao ter que se adaptar, de uma hora para outra, com aulas 100% à distância e ainda lidar com a evasão escolar. Esse é um dos motivos que leva a RGS Partners a acreditar que o processo de fusões e aquisições no ensino superior só tende a se intensificar neste ano. Um levantamento feito pela consultoria mostra que no ano passado foram 7 operações e mais duas neste ano. Em janeiro, a Ser Educacional concluiu a aquisição da Sociedade Educacional Rondônia por 120 milhões de reais e a Ânima Educação comprou a CEFOS, mantenedora da faculdade de Direito Milton Campos, por 57 milhões de reais. No ano passado, das sete transações rastreadas pela RGS, apenas duas informaram valores. A maior delas foi do grupo Afya Participações que adquiriu a Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida, o Centro Universitário de São Lucas, a Sociedade Universitária Redentor, além da Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, em uma transação de R$ 380 milhões.

“Entre os grandes players deste mercado, o grande destaque é a Cogna, maior grupo de ensino privado do país. A companhia é a maior compradora em número de transações dos últimos 10 anos, com 15 negócios concluídos”, diz o sócio da RGS, Guilherme Stuart. Neste ano, a Cogna fez uma grande operação com a Eleva no valor de 580 milhões de reais, mas foi uma operação que envolve o ensino básico.


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