Brasil está entre os dez países que mais envia estudantes para os EUA

JORNAL DA CIDADE BH • 24 de janeiro de 2020

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Segundo o relatório Open Doors 2019, publicado pelo Instituto de Educação Internacional (IIE) e pelo Escritório de Assuntos Educacionais e Culturais do Departamento de Estado dos EUA, o Brasil é o 9º país do mundo que mais envia estudantes para os Estados Unidos, enquanto a China lidera o ranking. Mais de 16 mil brasileiros estão matriculados em instituições de ensino norte-americanas no ano letivo 2018-2019 e, ainda de acordo com o Open Doors, mais de 50% dos alunos internacionais buscam cursos nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

O desejo de fazer um intercâmbio acadêmico é natural em um mundo globalizado no qual o mercado de trabalho exige cada vez mais habilidades além dos conhecimentos técnicos. “As universidades que recebem estudantes de diversos países são multiculturais, portanto, é uma experiência valiosa conviver com outras etnias, tradições, religiões, línguas, o que desenvolve a capacidade de adaptação em qualquer cenário e ambiente diversos. Consequentemente, o futuro profissional que estudou fora do seu país enfrenta melhor as adversidades e adquire competências como facilidade na tomada de decisões e na resolução de problemas”, destaca Renata Baratz, gerente do departamento de relações com a comunidade da EABH.

Ter uma experiência educacional nos Estados Unidos, celeiro de prestigiadas universidades, com 52 delas no ranking das 100 instituições de ensino superior com maior reputação no mundo, segundo dados levantados pela consultoria britânica de educação superior Times Higher Education (THE), pode fazer a diferença no processo seletivo de muitas empresas. “Isso pode ser visto como fator determinante no mundo corporativo para ocupar cargos de liderança, por exemplo”, pontua Renata Baratz.

Como o ingresso no ensino superior brasileiro difere do americano, Renata lembra que a preparação deve começar desde cedo, em escolas aptas para tal, preferencialmente nas internacionais, que são diferentes das bilíngues. “Não existe Enem lá fora, o sistema de ingresso é um pouco mais complexo e considera na avaliação histórico escolar, atividades extracurriculares, cartas de recomendação dos professores do ensino médio e redação. Os candidatos passam por um exame criterioso chamado SAT Reasoning Test”, detalha Renata.

“Como somos a única escola internacional em Minas Gerais, ou seja, que segue os calendários e currículo dos EUA, cujos conteúdos são dados integralmente em língua inglesa, à exceção das disciplinas de Língua Portuguesa, História e Geografia, somos a única instituição do Estado credenciada para realizar o SAT”, afirma Renata.

Notícia publicada no site da JORNAL DA CIDADE BH em 24/01/2020, no endereço eletrônico: https://www.jornaldacidadebh.com.br/atualidades/brasil-esta-entre-os-dez-paises-que-mais-envia-estudantes-para-os-eua/


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