CAPES apoia projetos de produção vegetal no Semiárido

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO • 01 de julho de 2021

Fonte da Notícia: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Data da Publicação original: 30/06/2021
Publicado Originalmente em: https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/capes-apoia-projetos-de-producao-vegetal-no-semiarido

Imagem: Ministério da Educação

Assegurar a produção de abacaxis em propriedades rurais com pouca água e estimular a de cacau para além do Pará e do sul da Bahia. Esses são os objetivos das duas pesquisas conduzidas por cientistas do Programa de Pós-Graduação (PPG) em Produção Vegetal no Semiárido da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), de Minas Gerais, financiados pela CAPES.

A equipe que compõe o projeto “Redução da pegada hídrica no cultivo do abacaxizeiro em região de clima semiárido” testa tecnologias para reduzir o consumo de água na plantação de abacaxis. “Nossa ideia é viabilizar o cultivo em propriedades rurais com restrição no fornecimento de água, fato muito recorrente no semiárido”, diz Victor Maia, coordenador do PPG. O engenheiro agrônomo Bruno Soares da Silva, bolsista de mestrado pela CAPES, diz que “a expectativa é reduzir em pelo menos 50% a demanda de água do abacaxizeiro”.

Já o trabalho “Cultivo do cacau em regiões não tradicionais: manejo e controle da floração” quer controlar a florada do cacau produzido ao sol do semiárido para sincronizar e concentrar a produção em determinadas épocas do ano. “Queremos possibilitar a produção de duas ou mais safras por ano. Hoje, o Brasil importa cacau e regiões não tradicionais na produção do alimento, como o semiárido, surgem como opção para recolocar o País entre os principais produtores do mundo”, diz Victor Maia. O também engenheiro agrônomo e bolsista de mestrado pela CAPES Diogo Barreto Magalhães atua na coleta de dados experimentais, fitotécnicos, fisiológicos e de pós-colheita e condução da cultura.

Tanto Bruno Soares da Silva, quanto Diogo Barreto Magalhães exaltam a importância dos recursos da Fundação. “Grande parcela dos pesquisadores só consegue desenvolver seus estudos, levar a ciência para o campo e devolver em forma de alimentos para população graças ao suporte das bolsas de pesquisas”, diz Bruno. “A bolsa da CAPES é de suma importância para manutenção no PPG, contribuindo para a minha formação e meu aperfeiçoamento como pesquisador”, completa Diogo.


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