MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO • 09 de novembro de 2020
Fonte da Notícia: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Data da Publicação original: 06/11/2020
Publicado Originalmente em: https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/capes-contribui-para-producao-academica-sobre-coronavirus
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) contribui com a produção acadêmica brasileira no enfrentamento ao coronavírus por meio do Programa de Combate a Epidemias. A iniciativa fomenta o trabalho que já vinha sendo feito pelas universidades e ajuda o Brasil a estar entre os países com mais publicações sobre a pandemia: 4.029, ocupando o 11º lugar na lista mundial, à frente, por exemplo, do Japão e da Suíça.
Benedito Aguiar, presidente da CAPES, explica que o programa é parte de um direcionamento da Fundação no esforço para a pós-graduação atuar de forma mais próxima às demandas da sociedade. “Programas induzidos vêm sendo implementados com sucesso, em áreas e temas considerados estratégicos”, disse.
Os líderes de publicações sobre o assunto são Estados Unidos, com 34.129, China (15.990) e Reino Unido (14.724). Entre as instituições brasileiras, a primeira colocada é a Universidade de São Paulo (USP), com 729, seguida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que contabiliza 261, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 237.
Os dados integram o levantamento da Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (Aguia) que foi organizado a partir de informações da plataforma Dimensions.
Programa Combate a Epidemias
É um conjunto de ações de apoio a projetos, pesquisas e formação de pessoal de alto nível para enfrentar a pandemia da COVID-19 e temas relacionados a endemias e epidemias, no âmbito dos programas de pós-graduação de mestrado e doutorado do País. O Programa está estruturado em duas dimensões: Ações Estratégicas Emergenciais Imediatas e Ações Estratégicas Emergenciais Induzidas em Áreas Específicas.
Em três editais, 109 projetos de pesquisa e formação de recursos humanos foram selecionados, com o envolvimento de mais de 1.300 pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras. As propostas selecionadas vão estudar temas relacionados a Epidemias, Fármacos e Imunologia e Telemedicina e Análise de dados Médicos.