Professores devem ser priorizados na vacinação contra a Covid-19, diz Unesco

G1 • 15 de dezembro de 2020

Fonte da Notícia: G1

Data da Publicação original: 14/12/2020

Publicado Originalmente em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/12/14/professores-devem-ser-priorizados-na-vacinacao-contra-a-covid-19-diz-unesco.ghtml

Professores definem planos de aula durante a pandemia  — Foto: Seduc

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) pediu nesta segunda-feira (14) aos governos que priorizem os professores no acesso às vacinas contra a Covid-19, ao considerar que estes profissionais devem ser tratados como trabalhadores da "linha de frente", informou a agência France Presse.

"Ao ver os avanços positivos em relação à vacinação, acreditamos que os docentes e o pessoal de apoio à educação devem ser considerados grupo prioritário", disse a chefe da Unesco, Audrey Azoulay, em mensagem conjunta em vídeo com o diretor da organização de docentes da Internacional da Educação (IE), David Edwards.

Azoulay e Edwards destacaram que quando as escolas e outros centros educacionais foram fechados para evitar a propagação do vírus, os docentes e o pessoal de apoio permaneceram atuando.

À medida que as aulas migraram para a internet, "reinventaram a forma como ensinamos e aprendemos", disseram. E nos locais em que as escolas reabriram, os professores retornaram "corajosamente" às salas de aula.

Destacando que as escolas são "insubstituíveis", a Unesco, com sede em Paris, e a IE, com sede em Bruxelas, pediram que os professores estejam entre os primeiros da fila para ser vacinados.

Professores e vacinação no Brasil

O plano nacional de imunização contra a Covid-19 do Brasil prevê que os professores estão na fase quatro de vacinação, a última antes da população em geral.

O plano foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta (11). O documento prevê a disponibilização de 108,3 milhões de doses para mais de 51 milhões de pessoas de grupos prioritários, divididos em quatro fases.

Em um ano, a pandemia matou mais de 1,6 milhão de pessoas no mundo e mais de 72,1 milhões se contagiaram, segundo um balanço da AFP nesta segunda-feira.


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